segunda-feira, 28 de junho de 2010

ILUMINAÇÃO - ESTÉTICA

Sabemos que a luz, assim como as noções de perspectiva,
profundidade e volume, não eram elementos presentes nas pinturas prérenascentistas.
Então, a partir do momento em que a matemática começara a
desenvolver um estudo em relação à perspectiva, a pintura naturalmente
começou a incorporá-la. Notamos então que alguns pintores como Giotto,
Botticelli, Michelangelo e Caravaggio começaram a utilizar técnicas que
buscavam a profundidade e o volume – cada um com seus traços e técnicas
específicos.
Com a introdução no Renascimento (1330 – 1530) dessas noções de
volume, perspectiva e profundidade, as pinturas começaram a ter
características extremamente realistas. Alguns pintores como Botticelli, e
Rafael, conseguiram utilizá-las com uma perfeição incrível.
Por volta de 1600, Caravaggio introduziu a luz, a cor e a composição
como elementos dramáticos na estrutura da imagem. O resultado disso,
foram imagens contrastadas, saturadas e com um estudo de enquadramento
diferenciado.
Caravaggio fora considerado o primeiro pintor naturalista, logo,
diferentemente dos renascentistas, não buscava em sua obra a representação
do belo.
Com o passar do tempo, as pintura fora se transformando e adquirindo
uma forma muito realista, até que, no século XX a fotografia (que vinha
paralelamente se desenvolvendo) tomou o lugar da pintura na representação
da realidade.
A grande busca, como já foi dito, da pintura e da fotografia era
conseguir retratar volume, profundidade e perspectiva. Através disso,
podemos dizer que o objetivo é conseguir tridimensionalizar um meio
bidimensional. Essa busca é feita através de vários elementos, entre eles a
luz.

FONTE: Apostila de Direção de Fotografia – Básico
Braulio Araujo e Thiago Pronunciato

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